II MOSTRA DE
MULHERES ARTISTAS
MULHERIL
FRÁGIL
FORTALEZA
Em 2013,
Vitória Barros – a artista visual que dá nome a galeria - quis homenagear as
mulheres da cidade de Marabá com uma exposição exclusivamente composta por
artistas mulheres. A proposta foi recebida com grande furor na comunidade
feminina, pois conseguiu integrar as diversas áreas da criatividade sob o signo
da sensibilidade da mulher. Independente das experiências vividas, várias
mulheres puderam compartilhar suas perspectivas de mundo e, sobretudo, sua
produção artística.
No dia 01 de
agosto, sábado, a galeria novamente abriu ao público a segunda edição de Mulheril, com o tema frágil fortaleza, retomando o sempre
atual conflito que acompanha a vida da maioria entre nós. Tal qual a
diversidade do tema, a mostra trouxe uma diversidade de expressões artísticas
numa intensa programação que segue até o final do mês.
Nossas artistas, prepararam uma pequena
biografia, e abaixo se apresentam.
Não se pode conceber a História
da Arte sem a presença da mulher. Nos primórdios, servíamos à inspiração dos
artistas, um papel passivo que não coube em nosso espírito, dinâmico e
criativo. À margem desse processo por tanto tempo, hoje não nos vemos mas
apenas como musas inspiradoras – felizmente, papel antiquado na
contemporaneidade.
A mostra MULHERIL – Frágil
Fortaleza, repleta de trabalhos de mulheres artistas, é uma prova disto. Aqui,
as mulheres expressam o olhar de sua época e a insistência feminina em
participar do mundo e do período em que vivem por meio da criação artística, um
meio potencialmente subversivo, assim como é a própria mulher.
texto de
apresentação,
Ana Maria
Martins (Historiadora)
CREUZA SALAME, escritora e artista visual
Apresenta: Intervenção com bonecos
Livro: ‘Vivências’, ‘Algumas verdades’ e ‘Crônicas
e poesias’
Nasceu na
cidade de igarapé-Açu, no povoado de São João do Jabuti, no Pará, n ano de
1940.
Como
escritora, publicou os livros ‘Crônicas e Poesia’ (2013), ‘Algumas verdades’
(2014) e ‘Vivências’ (2015), os dois últimos pelo Projeto Tocaiúnas, de
literatura marabaense.
Sua produção
nas artes visuais mantem relação com sua antiga profissão, costureira. O
pensamento construtivo e a pulsão pela criação de novas relações já lhe rendeu
cerca de sete exposições, dentre as quais na Galeria de Artes Vitória Barros
expos pelo Projeto Coletiva de Verão
a exposição “Lugar de Flores” (2011), em 2012 a exposição ‘RECORTES’ e “Cá com
meus Botões” em 2014; No mesmo ano participou da VI Amostra Individual de Artes
na Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo; E também, a exposição
‘Rea-Atividade’ (2013), no Espaço Cultural do PM, no Shopping Pátio Marabá.
EVILÂNGELA LIMA, escritora
Livro: ‘Raridades’ e ‘Filhas dos castanhais e
outros contos’
Escrevo desde que nasci... Continuo até hoje
fazendo diários secretos, de vez em quando são revelados...
Nasci em Itupiranga, filha de cearenses que
residiam na Agrovila. Ainda bebê viemos para Marabá, onde estudei (sou
professora), casei, tive filhos (três meninos-homens lindos), separei,
trabalhei/trabalho e vivo cheia de grilos tilintando na minha cabeça.
Os grilos que azucrinam minha existência me
permitiram viajar por pessoas e coisas que esbarro na caminhada, encarando-os
com a loucura dos loucos posso transportá-los para o papel com a lucidez de
quem cria histórias imaginárias de seres reais.
NILVA BURJACK: cantora e escritora
Apresenta: Pocket Show
Livro: ‘Contos da vovó’
Considerada
uma das ‘Divas do Pará’, Nilva é colecionadora de troféus em festivais de
música popular paraense, ao todo são vinte e cinco premiações. Além da sua
produção independente, já participou de projetos de música importantes
nacionalmente e na região, como o Projeto Pinxinguinha, o Projeto Divas do
Pará, o FECAM – Festival da Canção em Marabá e também o Festival da Música
Popular Paraense, produzido pela RBA.
Nascida na
cidade de Marabá, divide-se entre a música e a pedagogia, aventurando-se pela
escrita teve sua primeira publicação direcionada ao público infantil, os
‘Contos da Vovó”. Deixou marca na história da cidade quando compôs o hino do
clube Águia de Marabá.
“Todas
nós somos um pouco Maria do Rosário” – referência à música de sua composição
Maria do Rosário, prêmio no III Festival da Música
Popular Paraense.
VALDIRENE OLIVEIRA, performancer
Apresenta: Performance ‘Libido’
Eu sou a Wal Oliveira, tenho 36 anos, nasci
em Araguatins no Goiás.
Sou artista circense, faço mensagens ao vivo,
teatro e cantora gospel. Há 10 anos faço voluntariado no nosso ponto de cultura
no bairro Liberdade, na Biblioteca Hozana Lopes de Abreu, onde sou coreógrafa
de um grupo de jovens e adolescentes.
Sou feliz. Aproveito as oportunidades,
valorizo a cada uma, por isso é uma honra participar desta exposição de
mulheres!
ROSE PINHEIRO, escritora
Livro: ‘Sensibilidade e erotismo da alma’
A escritora
e poeta começou a escrever na adolescência, inspirada pelo silencio das
madrugadas. Já tendo publicado dois livros, o mais recente ‘Cárcere de uma
paixão’ (2014) de poesia, possui alguns livros inéditos, entre eles
infantis.
Rose ama
escrever e suas inspirações são relacionadas aos fatos cotidianos das pessoas e
na alegria das crianças.
“A poesia é
uma explosão de sentimentos que revela em min, sonhos e desejos dos que estão
eternamente apaixonados. Este livro e a minha visão sobre o amor pleno, amor de
mãe, fraterno e do silêncio do coração que alegra e tortura as nossas almas”,
explicou a escritora Rose Pinheiro em entrevista ao blog da ARMA (Associação
dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará)
LUSA
SILVA, poetisa
Livro:
‘Proeza poética’ e ‘Cordel’
Lusinete Bezerra da Silva, ou Lusa Silva é professora pós-graduada em letras e educadora por vocação, e escritora de cordel. Seus objetivos na educação é incentivar a leitura e a escrita. Participou do projeto Tocaiúnas – Estímulo ao livro e a leitura I e II. Em abril deste ano lançou uma coletânea com textos dos alunos da Escola Paulo Freire, onde trabalha, em parceria com os alunos e professores da escola.
Quem
sou
Eu sou uma nordestina
Das Terras do lampião.
No final do cangaço,
Mudei-me pro Maranhão
Não nego minhas origens
Sou Marabaense de coração.
E nem queiram me perguntar,
O que mais gosto de fazer
Gosto de embalar numa rede
Com um bom livro pra ler
Com muita grana na conta
E pouca coisa pra fazer.
Sim, e ainda tem mais
Ir ao banco só pra sacar
Dormir bem despreocupada
Sem ter hora pra acordar
Ver sempre o pôr do sol,
Sentindo o cheiro do mar.
Porque sou das Terras
Do cangaço e do forró
Gosto de D+ do Pará
Do açaí e do carimbó
As vezes faço cordel
Iguaizinhos os de Brogodó.
Das Terras do lampião.
No final do cangaço,
Mudei-me pro Maranhão
Não nego minhas origens
Sou Marabaense de coração.
E nem queiram me perguntar,
O que mais gosto de fazer
Gosto de embalar numa rede
Com um bom livro pra ler
Com muita grana na conta
E pouca coisa pra fazer.
Sim, e ainda tem mais
Ir ao banco só pra sacar
Dormir bem despreocupada
Sem ter hora pra acordar
Ver sempre o pôr do sol,
Sentindo o cheiro do mar.
Porque sou das Terras
Do cangaço e do forró
Gosto de D+ do Pará
Do açaí e do carimbó
As vezes faço cordel
Iguaizinhos os de Brogodó.
ALEXANDRA
DUARTE, fotógrafa
Apresenta: Fotos ‘badja ku mar’, África
(2015)
Meu desejo de trabalhar com arte e
comunicação me levou até a fotografia e o cinema. Atualmente trabalho na
empresa TramaTeia e no coletivo de arte militante Co.Inspiração Amazônica,
produzindo séries fotográficas e documentários.
Cheguei a estudar Publicidade
e Propaganda e foi graças à experiência nesse curso que me dei conta da
necessidade que sentia de produzir algo que tivesse um significado social e
humano mais profundo que a arte comercial. Então fui
pras Ciências Sociais, acreditando que essa formação me ajudaria a manter a
mente aberta ao contraditório, contribuindo para a produção de um trabalho mais
crítico.
Nunca pretendi fazer denúncia nem fotojornalismo,
trabalho com fotonarrativas e minhas produções abrangem séries fotográficas em
quilombos do Tocantins, comunidades indígenas, narrativas sobre o cotidiano de
bairros periféricos que vivem à beira da Estrada de Ferro Carajás e, mais
recentemente, modos de vida em comunidades tradicionais africanas.
FRANCISCA CERQUEIRA, poetisa
Livro: ‘Espelho dos meus olhos’
Mora em
Marabá desde 1982, professora graduada em Letras-Língua Portuguesa pela
Universidade Federal do Pará-UFPA, atual Unifesspa.
Escreve desde adolescente,
mas publicou seu primeiro poema só em 2002, numa antologia de poesia da
Associação de Escritores de Bragança Paulista-SP. Em 2013 foi agraciada com o
primeiro lugar na categoria poesia em um concurso da Academia de Letras do Sul
e Sudeste do Pará, e a partir desse momento publicou vários poemas em
Antologias. Em 2015 publicou seu
primeiro livro pelo Projeto Tocaiúnas da Associação de Escritores do Sul e
Sudeste do Pará-AESSP da qual é membro. Além de professora, escritora, poeta,
como a maioria das mulheres é dona de casa, mãe, e avó de uma linda princesa de
quase quatro anos chamada Beatriz, sua paixão primeira neste momento. Gosta de
ler, passear, confraternizar com os amigos, e levar a vida de maneira leve.
GLECIA SOUSA, poetisa
Livro: ‘Entre versos e rimas’ e ‘rios (de)
versos’
Sou poetisa e educadora, nasci em 03 de
Agosto de 1982, moro em Marabá desde 2009. Tenho um filho, seu nome é Glauber.
A poesia para mim é uma fonte incessável de inspiração. E eu amo escrever meus
poemas, ler poesia. É uma forma de viajar num mundo completamente diferente do
que vivemos por isso me dá prazer. Tenho como inspiração os poetas Airton
Souza, Eliane Soares, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de
Morais, Cecília Meireles, dentre outros.
LÍRIS
PIMENTEL, fotógrafa
Apresenta: Fotografia 'evolução', da série ‘Fruto’
Marabaense,
Lirís teve sua iniciação artística pela pintura, mas foi a fotografia que lhe
despertou grande potencial. Sua primeira individual, a exposição ‘Fruto’
ocorrida na ARMA (Associação dos Artistas Plásticos de Marabá) em 2014, obteve
boas críticas e lhe destacou na fotografia marabaense. Neste ano de 2015, foi
selecionada no projeto de residências artística Atelier Aberto, do GAM (Galpão
de Artes de Marabá) da qual deu origem a sua segunda exposição ‘Descamar’.
Entregue aos pincéis, às cores e às flores,
algo indicava que não era só aquilo… a inquietação já pulsava… e a
ressignificação do abandono das coisas impulsionava a artista Líris Pimentel a
busca incansável da sensibilidade, da entrega, da intensidade do viver e do
morrer, do ter e do perder, do início e do fim, cujo olhar ressaltou os
contrastes entre aspereza e delicadeza humana e abandono ou acolhimento de
elementos da vida… (Adaptado de Erika Adrienne Santos)
NÚBIA SURIANE, fotógrafa
Apresenta: três fotografias, sem título.
A fotografia me faz ver o mundo de uma forma
muito especial, vejo a mulher como a melhor criação de Deus e me aproprio disto
para as minhas criações.
Agora com 34 anos e 3 filhos eu levo um
legado herdado por minha mãe, a fotógrafa Regina Suriani.
PATRÍCIA LUZ HOLANDA, escritora e pintora
Apresenta: Performance ‘É tempo de ser’
Natural de
Belém do Pará, mora há mais de 17 anos em Marabá. Atua como arte educadora e
professora de literatura em escolas municipais e estaduais de Marabá.
Desde 2012,
atua como contadora de história em projetos que promovem a Leitura e o contato
com poetas e artistas regionais, sendo premiada, em 2010, com 3º lugar no
concurso Professor Poeta.
Vivenciando
as variadas frentes da cultura em Marabá. Patrícia vem construindo parcerias
com diversos projetos como o Projeto Rio de Encontros, no bairro Cabelo Seco,
com o arte educador Dan Baron, e com Lara Borges, no Instituto Hozana Lopes de
Abreu, promovendo encontros literários e roda de leitura, ambos em 2014; No ano
de 2011, realizou parceria na composição musical do Grupo Flor do Campo, com o
mestre Zé do Boi;
Contadora de
histórias, poeta, artista plástica, mãe, acredita que “a arte toca e entende o
outro pelo silencio”. Como educadora, defende que educadores possuem uma “aura”
tão positiva que são capazes de transformara realidade pelo olhar, pelo amor e
principalmente pela arte de doar
DEUZÉLI MIRANDA, cantora e educadora
Apresenta: Pocket Show
Sou de Marabá-PA (sudeste) e cheguei em
Belém-PA em 2005, e fui a priori pra estudar canto lírico na Escola de música da Federal do Pará
EMUFPA. No ano seguinte ingressei na Universidade Estadual do Pará-UEPA, no curso,
Licenciatura Plena em Música e, em 2007, ingressei no Conservatório Carlos
Gomes pra estudar violino.
Em 2012, participei do musical ‘O Rei Leão: O Ballet’, como coralista. E
atualmente, sou educadora musical, no Colégio Jesus Maria e José, com Educação
Infantil e Ensino Fundamental I, ministrando as disciplinas: musicalização
infantil, canto coletivo infantil e flauta doce.
LARA BORGES, artista visual e escritora
Apresenta: Performance e instalação ‘todas as
Marias’
Livro: ‘Alcova’ e ‘Segredo’
Produtora e
gestora sociocultural, artista plástica, circense, escritora e poetisa.
SEGREDO, em
seu primeiro livro propôs uma visão das várias facetas do comportamento humano.
No segundo livro ALCOVA, nasce de uma ideia que fala do romantismo deslumbrante
ressaltando a valorização humana. Participou também na ANTOLOGIA VOZES DO
SARAU. Gosta de ler, fotografar e curte a boa música, viajar e fazer novas
amizades.
ELIANA DE CAMARGO, farmacêutica
Apresenta: Mandalas
Farmacêutica
de formação, artista por paixão, amante da natureza e das coisas simples da
vida, curiosa, dedicada, divertida. Na busca pela harmonia encontrei nas mandalas
a perfeita sintonia entre a relação homem e cosmos representada universalmente
através de interações geométricas.
JOICE COSTA, estudante
Apresenta: duas obras, Retratos, técnica mista.
Nordestina,
apaixonada por arte e cultura. Gosta bastante de animes, jogos, pintura e
música.
É aluna de
pintura a dois anos na Galeria, já tendo participado da coletiva Cirandar de
Arte.
MARISOL NASCIMENTO, poetiza e produtora
cultural
Livro: 'Embriaguez'
Marisol Nascimento é pedagoga, especialista em direitos humanos e
diversidade, escritora e produtora cultural. Nasceu na cidade de São João de
Miriti, no Rio de Janeiro, no ano de 1984, mas como ela mesmo diz se considera
uma Parioca, uma mistura de Pará com Carioca. Foi vocalista da banda Os
Feministas em 2009 na cidade de Belém-PA, produtora musical da banda Tábita
Veloso & Os Forjadores em 2010, atuou na performance Tambatajá em 2012 na
qual foi criada e idealizada a partir de um de seus poemas. É idealizadora do
Projeto Toca Cultural, do Centro Cultural Toca do Manduquinha, em 2014, na
cidade de Marabá, seu lar.
Atualmente, vem desenvolvendo um amplo trabalho na secretaria de cultura
de Marabá, como coordenadora de cultura do município. Já participou de vários
projetos e seu trabalho tem ganhado relevância ao contribuir com o
enriquecimento da bagagem cultural da cidade de Marabá no Pará.
KATIUCIA OLIVEIRA, poetisa
Livro: ‘Poética do talvez’ e ‘Des verso’
Nasceu em
Belém e vive em Marabá, cidade que a acolheu como se fosse filha natural.
Professora de redação e literatura atua na rede estadual e privada. É uma
apaixonada por linguagem, interessando-se tanto pela produção de textos
científicos quanto literários.
O
encantamento pela poesia começou desde a adolescência com os clássicos
caderninhos de versos e após o contato com os grandes mestres da literatura
nacional e estrangeira se percebeu inundada pela necessidade de escrever
poemas. A produção poética a integra aos movimentos de literatura e artes na
cidade de Marabá, fazendo com que se autodeclare militante da poesia do Brasil,
estimulando o valor de sua gente e sua história.
Tem
participação nas antologias Poesia do
Brasil, Poeta mostra tua cara e Vozes
do sarau, assim como nas duas edições do Projeto Tocaiúnas (2014/2015).
VÂNIA ANDRADE, escritora
Livro: ‘Pedro, Pedroca na Amazônia’ e ‘Contos
fantásticos da Amazônia’
Natural de
Fernandópolis, interior de São Paulo, reside na cidade de Marabá a cerca de 30 anos.
Graduada em Letras
e especialização em Língua Portuguesa, pela Universidade Federal do Pará, campos
Marabá. Presidente da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará, no biênio
2010-2012, ocupa a cadeira número 11, sua patrona é Cecília Meireles.
Escritora
infanto-juvenil e contista, acredita em deus, na vida e nas pessoas, bem como
na necessidade de incentivar a leitura como formação de cidadania.
Já realizou
diversas publicações. Foi coautora do livro Marabá
e suas lendas e crendices; publicou no boletim técnico (2013) da Casa de Cultura,
o artigo ‘leitura prazerosa: ler um ato de cidadania’; Publicou nas antologias de
contos da editora Rebra, Quitéria
(port. - 2011/francês -2012), Monólogo:
Matinta Perera (2012) e o Lobisomem indígena (2014); além da Antologia: Ao Marulhar do Tocantins, contos e poema em prosa (2013); Antologia
ALSSP – O Sobrado da Rua Onze (2014);
Projeto Tocaiúnas 2 – livreto intitulado: Contos
Fantásticos da Amazônia (2015).
CÉLIA CARDOSO, pintora
Apresenta: duas obras sem título, óleo sobre tela.
As artes sempre me atraíram de tal forma que
chego a passar as mais profundas emoções para minha pintura, onde coloco um dos
meus sentimentos mais intensos, minha religiosidade, a minha fé.
Sou casada e tenho três filhos, natural do
Ceará e tenho Marabá como minha morada.
Célia é
aluna da turma de pintura da Galeria a mais de três anos.
ROSE MORAES, pintora
Apresenta: quatro obras Sem título, óleo sobre tela.
Meu nome é Rosineide de Jesus Moraes. Nasci
em Altamira, Estado do Pará, no dia 24 de abril de 1976.
Aprecio todos os movimentos artísticos, porém
me identifico com o modernismo, direcionando minha produção ao cotidiano
econômico paraense. E dentro deste estilo, tenho o artista maranhense Valdonês
Ribeiro como referência, pois sua pintura invoca a luta do homem, em seus
diversos contextos sociais.
Gosto de tudo que é bom e bem feito. Gosto de
desenhar e pintar. Respeito a Arte, acredito que ela tem vida. Penso muito
antes de expressar meus pensamentos em forma de desenhos numa tela, pois toda
arte toma forma, e não pode ser encarada com leviandade.
Rose é aluna
de pintura da Galeria, e está conosco a três anos.
ELIANE SOARES, escritora
Livro: ‘Crisálida’, ‘Instinto do Trapézio’,
‘Lápis-lazúli’
Eliane Pereira Machado Soares, ou mais
simplesmente, Eliane Soares, é um ser humano que gosta de amar e do Amor, e é
por amor, somente por amor, que se engaja em muitos afazeres que incluem cuidar
de sua família, fazer amigos, ser professora, escrever poesia e estimular o
gosto pelas artes, pela escrita literária e pelo livro na cidade de Marabá
dentro de uma visão crítica e politizada. Tem sua vida regida pela
espontaneidade, a gentileza, a alegria, a amizade, apoiando e participando de
todo fazer desinteressado que não busca a projeção pessoal e o lucro próprio,
mas o bem comum, pois assume que: “Ainda que eu falasse a língua dos homens e
falasse a língua dos anjos, Sem amor, eu nada seria...”
ASTA VIVACQUA, artista visual
Apresenta: Série 'Asas e raízes' (tela e escultura), 'Vênus saindo do ostracismo' (ao lado)
Asta
Vivacqua é marabaense mas, viveu por mais de vinte anos em Goiás, onde
consolidou sua carreira de artista plástica. Seu trabalho de forte tendência surrealista,
gerou bastante impacto pela expressividade e qualidade de execução. É citada
como uma das referência na escultura no estado do Goiás, sendo na época
representada pela Galeria de Arte Bauhaus. Com a técnica do papier-mâché reproduziu em realismo uma
série que explorava o universo mágico de bruxas e eremitas; também em
papier-mché. Atualmente explora na pintura sua cosmovisão.
VITÓRIA BARROS, artista visual
Apresenta: Instalação Selves
Autodidata
em artes plásticas, geografa por formação, Maria Vitória realizou diversas
exposições individuais e coletivas tanto em Marabá, onde mantêm a Galeria de
Arte de mesmo nome, desde 2002; como Rio de Janeiro e Belém, onde alcançou
notável reconhecimento.
Sua aptidão
com as artes visuais foi desperta muito cedo, porém sua primeira exposição foi em
2000, quando selecionada no VI Salão Unama de Pequenos Formatos, do qual
participou novamente em 2006 e 2007. Foi prêmio aquisição, em 2006, no 25º
Salão Arte Pará, mostra regional de reconhecimento nacional, sendo selecionada
nas edições de 2007 e 2013.
Possui obras
nos acervos da Fundação Casa da Cultura de Marabá (PA), Secretaria de Cultura
de Marabá (PA), Galeria de Arte Graça Landeira e Casa da Memória da
Universidade da Amazônia - Unama (Belém/PA), Fundação Rômulo Maiorana
(Belém/PA), Escola Superior de Guerra (Rio de Janeiro/RJ).
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