O Instituto de Arte Vitória
Barros
Apresenta,
Apresenta,
ESTEJA CONOSCO EM 2017!
Somos um projeto colaborativo que
surgiu do diálogo entre Universidade (antiga UFPA/Marabá) e Galeria de Arte
Vitória Barros com o objetivo de ser um canal pelo qual Marabá possa se ver a
partir das lentes do cotidiano fotografado por profissionais e amadores. A
ideia de territorialidade tem sido a alma do Ver-a-cidade Marabá, igualmente a
um registro jornalístico há uma crônica da cidade no acervo que foi e está
sendo construído ano a ano por inúmeras inscrições, e que em breve estará
disponível para consulta pública. Como instrumento de denúncia ou como meio de
experimentação gráfica, a fotografia mostra seu valor prático enquanto
linguagem, e graças aos mais diferentes níveis de tecnologia disponíveis para
reprodução e compartilhamento de imagens podemos experimentar muito mais as
potências criativas desta linguagem tão popular.
A cada edição do VER-A-CIDADE há
um tema a ser abordado pela programação do evento e que orienta a seleção dos
projetos fotográficos inscritos na mostra. Com a escolha de um título síntese
para o tema abordado, buscamos estimular os participantes a criar conexões
simbólicas entre o objeto e o olhar fotográfico, assim como: Quais paisagens
Olhos e Raízes irá evocar? Com um estilo de vida cada vez mais urbanizado, como
a natureza se apresenta na nossa vida? O que a cidade tem a mostrar e o que nós
temos a ver?
A exposição é a principal ação do
evento, nela se apresenta a seleção de fotos inscritas na mostra mais os
projetos convidados pela curadoria. Este ano, como um tema que aborda natureza
e meio ambiente convidamos o fotógrafo Glauco Brito, que mostrará uma série
produzida ao longo de 2016 sobre a poluição nos rios de Marabá, além do projeto
Ciranda Verde, discutindo e apresentando ideias de sustentabilidade urbana
junto às ações educativas nas mediações culturais da mostra. Serão 3 meses de
programação, de abril a julho, haverá também curso de fotografia e atividades
de debates, criação e experimentação artística.
É bem fácil de se inscrever, siga
as instruções!
* Baixe os arquivos em anexo e
leia o regulamento
* Preencha a ficha de inscrição
corretamente
* Num envelope coloque as fotos
identificadas e, caso seja necessário, as respectivas autorizações de uso de
imagem.
* A inscrição somente é validade
com a entrega das fotos na Galeria, em versão impressa e digital, junto da
ficha de inscrição devidamente preenchida.
Cada projeto deve ter o máximo de
três fotografias, tamanho e impressão são de responsabilidade do
fotógrafo. Serão aceitos os trabalho que
mais sustentam a ideia sugerida pela curadoria. Inscrições sem autorização por
escrito de pessoa fotografada, serão eliminados imediatamente. O envio de
fotografias, digitais e impressas, inscritas no VER-ACIDADE serão
automaticamente incorporadas ao nosso banco de imagens, podendo ser utilizadas
a qualquer tempo nas ações de comunicação realizadas pelo IAVB, sendo as mesmas
identificadas em qualquer ocorrência com nome do autor e edição do evento
participado, sem a necessidade de aviso prévio.
* consulte na integra o EDITAL
VER-A-CIDADE no link
Edital
FICHADEINSCRIÇÃO
AUTORIZAÇÃO
DESENVOLVIMENTO,
MEIO AMBIENTE E FOTOGRAFIA
*Por Glauco
Brito
O desafio de
ver a cidade de Marabá com olhar crítico, expressando as problemáticas urbana e
ambientais a partir de parâmetros da constituição evolutiva e da sua formação econômica,
possivelmente se acentua por ser uma cidade, que desde sua constituição, tem
sua paisagem urbanística passado por transformações intensas e contínuas.
Assim, “retratar” de forma clara o processo de apropriação social do espaço
constitui-se um grande e estimulante desafio.
As ações de
desenvolvimento econômico levantam preocupações com o urbano e com o meio
ambiente, principalmente por envolver a sociedade como principal interventora
nos recursos naturais, ocasionando com isso processos metabólicos em nome do
progresso e do bem-estar da população.
No ano de
2001, foi aprovada e sancionada a Lei Federal nº 10.257 denominada de Estatuto da
cidade, que definiu diretrizes gerais para o desenvolvimento urbano dos
municípios no Brasil. No caso especifico da cidade de Marabá poderíamos fazer o
seguinte questionamento: Qual a relação existente entre o Estatuto da Cidade
com as questões ambientais em consequência ao desenvolvimento econômico no
município de Marabá?
A história da constituição e desenvolvimento
das cidades sempre foi expressa do ponto de vista do poder econômico, onde,
conforme PRIETO (2006, p.01): “Como se sabe, as cidades brasileiras foram
vítimas do processo desordenado de urbanização que marcou a metade do século
passado e essas intensas transformações no meio urbano também impactaram sobre
o meio ambiente”. Essa afirmação retrata bem a realidade da Mesorregião Sudeste
do Pará, principalmente da cidade de Marabá, considerada como polo comercial e
político da região, condições que lhe tem proporcionado impactos
sociais/ambientais imensos.
As cidades sempre
foram vitimadas pelo desordenamento urbanísticos, em consequência de uma lógica
desenvolvimentista economicista, na qual as consequências são visíveis e as transformações
degradantes das cidades são uma realidade. A cidade de Marabá tem marcas históricas
que representam essa realidade, transformações ambientais, culturais e sociais
são indicadores que representam essa lógica econômica de desenvolvimento com a
desconstrução e construção ao longo de sua evolução. Foi assim tanto com as
florestas dos castanhais, substituídas por pastagens, quanto atualmente com a
implantação de grandes projetos de hidrelétricas e ferrovias para a exploração
mineral.
Esse processo
tem permitido realizar registros fotográficos fantásticos, tanto por fotógrafos
profissionais como amadores e também por amantes da fotografia. Exemplo desses
registros é o trabalho de Sebastião Salgado com seu projeto que tem por tema:
“Terra”, onde a região Sudeste do Pará é contemplada com imagens histórica do
processo de extração manual do ouro no garimpo de Serra Pelada.
Portanto, o
desafio de registrar a realidade de Marabá, do ponto de vista ambiental, nos permite
viajarmos numa evolução histórica recente que é possível ver a cidade com suas contradições
e realizar análises do ponto de vista conceitual a partir das imagens
fotográficas.
* Glauco Brito
é agrônomo e fotógrafo apaixonado. Ao longo do processo de formação e atuação
profissional sua prioridade sempre foi norteada pelas preocupações ambientais e
sociais, pesquisando campo produtivo na lógica agroecológica e na segurança
alimentar com produção de alimentos saudáveis. A fotografia, nesse contexto,
tornou-se uma ferramenta fundamental, principalmente nas atividades de extensão
e na pesquisa. Foi utilizando as imagens fotográficas como instrumento de
trabalho que possibilitou ao longo do tempo ir aperfeiçoando suas técnicas
fotográficas. Glauco já participou do VER-A-CIDADE em três edições (2012, 2014
e 2015), e neste ano foi o nosso fotógrafo convidado.
CRONOGRAMA
Inscrição até - 21 de março
Seleção - 27 de março
Abertura - 24 de abril
PROGRAMAÇÃO
Artistas convidados
Rodas de conversa
Oficinas gratuitas
Mediações culturais
Ações educativa
Exibição de filmes
PROGRAMAÇÃO ESPECIAL
15ª Semana de Museus
maio, de 15 a 21
Semana do Meio Ambiente
junho, de 01 a 05
CURSO DE FOTOGRAFIA
Aulas aos sábados, 20hrs totais.
Maio/06,13,20 e 27 Junho/03, 10, 17, e 24
EQUIPE GERAL
Ieda Mendes
Natacha Barros
Bino Souza
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