sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Galeria de Arte é premiada pelo IBPP no seu 16º Baile Destaque Empresarial e Profissional


A noite do dia 17 de dezembro de 2015 foi auspiciosa para Galeria de Arte Vitória Barros. Entre empresários e profissionais de diversos ramos da cidade de Marabá, a Galeria recebeu o prêmio ‘Destaque Empresarial e Profissional’ concedido pelo Instituto de Publicidade e Pesquisa – IBPP, numa grande festa realizada em O Casarão Eventos, na Nova Marabá.
De acordo com Elias Donato, responsável pelo IBPP, esta é primeira premiação nestes 16 anos de evento que há o destaque de uma empresa da área de cultura, “é realizado uma pesquisa de preferência e simpática pública entre os empresários e profissionais da região pesquisada, da qual o entrevistado cita uma empresa que considera referência em cada segmento de mercado”, afirma Elias sobre o processo de seleção dos premiados.
Para a Galeria de Arte Vitória Barros é um reconhecimento bem-vindo que reforça e valoriza o trabalho que vem desenvolvendo nos últimos 13 anos. Desde sua inauguração em 2002, a Galeria de Arte vem sendo mantida com recursos próprios, na figura da artista visual Vitória Barros, realizando parcerias frutíferas com diversos profissionais, instituições culturais e educativas da região norte fortalecendo assim sua gestão independente e colaborativa.
Neste ano de 2015 a instituição deu um passo à frente na sua história com a criação do Instituto de Arte Vitória Barros reorientando suas metas e visões para o futuro, porém mantendo sua missão de ser uma instituição sem fins lucrativos que contribui para o desenvolvimento social e criativo dos cidadãos da cidade de Marabá a partir do incentivo a arte e a cultura. A criação do Instituto não excluirá a atuação da Galeria de Arte que manterá suas atividades de fomento aos artistas locais e seu atelier de criação, do qual mantêm alunos sobre a coordenação do artista visual e instrutor, Bino Sousa, além da suas turmas de iniciação musical.



entrega do prêmio a Galeria. 
Ana Maria Martins, Pedro Corre, Ieda Mendes e Natacha Barros


Gilson e Ieda Mendes, gestora da Galeria de Arte Vitória Barros.




Bino Sousa Artista residente da Galeria de Arte Vitória Barros 
recebe titulo de Cidadão Marabaense.




Galeria de Arte Vitória Barros contribuindo com a homenagem que a Câmara Municipal fez aos artistas de Marabá.




terça-feira, 24 de novembro de 2015



DETERIORAÇÃO é o projeto mais recente de Bino Sousa, artista visual maranhense que vem desenvolvendo seu trabalho há cerca de dez anos na cidade de Marabá, representado pela Galeria de Arte Vitória Barros. 
Este projeto é resultado de um processo de amadurecimento em relação às suas aspirações artísticas. Bino tem a experiência do atelier muito latente em sua formação, tendo a pintura como principal linguagem desenvolvida. O projeto DETERIORAÇÃO representa seu deslocamento, a extensão de seu campo de crítico e abertura às novas inquietações em relação à forma e a matéria de sua arte. 
Neste projeto, memória e tempo são protagonistas de uma poética do desuso, do desgaste e da violência infligida pela ideia de civilização ocidental. Bino evoca os ícones intrincados no cotidiano marabaense, e como a cidade, vai agregando, soldando e moldando seu corpus em documento de impressões, ou melhor, em objetos/instalações.
Em princípio, Bino buscou na forma um modo revelador da urbe, provocando-se ao questionar os usos e desusos das grades de ferro em residências, sua acepção social em relação a sua função como objeto: limitar. Os desdobramentos que os sentidos de fronteira lhe couberam, neste jogo de conjecturas, o expos aos processos criativos e lhe permitiu desencontros conceituais e o retorno às formas, rendendo-lhe desdobramentos criativos que vão do vídeo às intervenções na cidade de Marabá; e, ao que convencionamos chamar objetos/instalações: peças que transpassam o princípio escultórico extrapolando suas barreiras de composição formal abrindo-se ao lugar como fundamento de sua concepção. O lugar como projeção e retenção de um fato simbólico; e, o objeto com janelas escultóricas de paisagens urbanas, da qual o sentido é aferido pelo sujeito quando a obra é posta em ativação, ou seja, quando vem à percepção, ou ainda, em exposição. Desta maneira, Bino evoca a ideia de totalidade da obra de arte contemporânea.  

Dia 28 de novembro o artista mostrará o primeiro resultado desta pesquisa - em que teve a felicidade de ser contemplado com a Bolsa de Criação, Experimentação, Pesquisa e Divulgação Artística (2015) da FCP - Fundação Cultural do Estado do Pará - numa exposição na Galeria de Arte Vitória Barros, com curadoria de Natacha Barros, além do lançamento do seu primeiro catálogo (virtual) com texto do Prof. Alixandre dos Santos Filho e a mostra do vídeo referente ao processo de pesquisa, experimentação e criação das obras do projeto.


Natacha Barros
curadora da mostra Deterioração

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Cirandar de Arte


TRADICIONAL EXPOSIÇÃO DE ALUNOS NA GALERIA DE ARTE VITÓRIA BARROS


Neste outubro o bairro Novo Horizonte recebeu mais uma exposição da Galeria de Arte Vitória Barros. Aproveitando a comemoração do Dia das Crianças, a Galeria abriu no dia 03 de outubro a já tradicional mostra infanto-juvenil Cirandar de Arte.
Em sua 4ª edição, a mostra Cirandar de Arte traz o tema ‘Idade de Modernidade’, uma referência lúdica ao modernismo brasileiro, assunto que vem sendo trabalhado pelo artista visual e professor Bino Sousa em suas aulas de pintura na Galeria. Apropriando-se de nomes conhecidos - a paulistana Tarsila do Amaral (1886 – 1973), o maranhense Valdonês dos Santos Ribeiro (1973) e o artista pernambucano Romero Britto (1963) - o professor busca trabalhar a desconstrução da forma e do realismo - quando retratamos o mundo com características iguais a que enxergamos – por uma produção mais figurativista, ou mesmo pelo realismo-figurativo, quando se expande a forma de enxergar os objetos e a natureza, conferindo-lhes novos contornos e expressividade. A partir dos temas regionalistas, tão caro aos modernistas, Bino incentiva a valorização de temas do cotidiano, sociais e da natureza, afinando o discurso com os artistas que integraram os movimentos artísticos e culturais do início século XX no Brasil.
A abordagem do Tema não poderia deixar de fazer referência ao movimento literário, linguagem de grande destaque no modernismo. A instalação ‘!circo das letras!’ realizada pela Turma do Sorriso, grupo circense do Instituto Cultural Hozana Lopes de Abreu, completa a exposição com a espontaneidade e inventividade dos Palhaços da turma.
A Galeria de Arte Vitória Barros vem oportunizando em suas programações que novos nomes possam aparecer no circuito das artes em Marabá. A mostra infanto-juvenil Cirandar de Arte junto com os projetos Ver-a-cidade - mostra fotográfica e Mulheril – mostra de mulheres artistas, formam um conjunto de ações que vêm estimulando a produção de iniciantes e amadores em artes visuais. Com essas propostas a Galeria convida a população a conhecer mais sobre a cidade e seu artistas.

Natacha Barros






quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Escola Einstein Kids visitando a Mostra ‪#‎4CIRANDAR‬ DE ARTE na Galeria de Arte Vitória Barros com a turminha do Baby e Maternal. Momento de pura magia e descobertas com os adereços de palhaços da Turma do Sorriso do Instituto Cultural Hozana Lopes de Abreu que fazem parte da exposição.

A EMEF DR.FRANCISCO DE SOUSA DE RAMOS em visita ao Circo das Letras da Turma do Sorriso no ‪#‎4CIRANDAR‬ DE ARTE na Galeria de Arte Vitória Barros onde se depararam com livro e fantoches num mundo de história e imaginação.
A arte é uma das expressões humanas mais sublimes. Assim, o CENTRO EDUCACIONAL ATENAS em visita à Galeria de Arte Vitória Barros, deu aos seus alunos a oportunidade de expressar seus anseios e criatividade através desta visita à Exposição “IV CIRANDAR DE ARTE”, onde também pode apreciar o “Circo das Letras" da Turma Do Sorriso finalizando com uma oficina ministrada pelo prof. Bino Sousa. 
‪#‎4CIRANDAR‬

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

IV CIRANDAR DE ARTE com participação especial da TURMA DO SORRISO do Instituto Cultural Hozana Lopes de Abreu na abertura da Mostra, momento de alegria com a palhaça chiclete e sua equipe na Galeria de Arte Vitoria Barros.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

A Galeria de Arte Vitoria Barros na Mobilização Nacional pela Leitura com o Zé Pintadinho, Chiclete e a Historiadora Ana Maria Martins na EMEF IDA VALMONT, fizeram e aconteceram com o faz de conta que toda criança gosta. Contaram estórias e causos para incentivar a leitura. Um dia inesquecível !

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Muitos anos se passaram
Mas a infância continua
Presente em mim
Lembranças muitas
Dos ensaios de cantos na Igreja S.Jorge
A única no povoado
Lembrança do Grupo Escolar
Da minha professora Zilda
Trecho de INFÂNCIA FELIZ. MEU PRESEMTE do livro VIVÊNCIAS da escritora Creusa Salame participante da exposição ‪#‎MULHERIL‬ na Galeria de Arte Vitória Barros.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Mãos calejadas pelo vai e vem
De uma enxada.
Em uma rotina acirrada.
Mãos que sofrem em maltrato
Suor que corre lentamente
Em uma tarde quente
Com sol ardendo no rosto.
Mãos que trazem à nossa mesa
O alimento para o nosso sustento.
Poesia MÃOS CALEJADAS do Livro CÁRCERE DE UMA PAIXÃO da escritora Rose Pinheiro, participante da exposição ‪#‎MULHERIL‬ na Galeria de Arte Vitória Barros.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

E.E.E.M Dr. Geraldo Veloso na Galeria de Arte Vitória Barros visita a exposição ‪#‎MULHERIL‬ com interesse de conhecer as várias expressões artísticas de mulheres.

Mulher que cria e recria
Mulher que inspira
Mulher que é mãe todo dia
Mulher que rima
Com o acorde de uma melodia
Trecho de MULHER EM ESTADO DE POESIA do livro RIOS (DE) VERSOS da escritora Glecia Sousa participante da exposição ‪#‎MULHERIL‬ na Galeria de Arte Vitória Barros.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Eu sou uma nordestina
Das terras do Lampião.
No final do cangaço,
Mudei-me pro Maranhão.
Não nego minhas origens.
Sou Marabaense de coração.
Trecho de QUEM SOU do livro CORDEL da escritora Lusa Silva, participante da exposição ‪#‎MULHERIL‬ na Galeria de Arte Vitória Barros.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

No sábado foi uma manhã muito interessante para os professores e artistas que compareceram na Galeria de Arte Vitoria Barros. O educador e artista visual Alixa, abordou tema de arte produzida por mulheres.  ‪#‎Mulheril‬
escrever para quê?
Para quem?
a mim o cerne intima
ser poema
poema humano
estranho ser
Trecho de POEMA-DILEMA do livro DES VERSO da escritora Katiucia Oliveira participante da exposição ‪#‎Mulheril‬ na Galeria de Arte Vitória Barros.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Qual o sentido que gira a roda da vida?
Horário ou anti-horário?
Eis-me aqui nesta engrenagem natural de algo proibido,
num tempo que é proibido proibir.

Trecho de GIRO do livro EMBRIAGUEZ da escritora Marisol Nascimento participante da exposição ‪#‎Mulheril‬ na Galeria de Arte Vitória Barros.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Escrever sobre incertezas é tão poético!
Poetas debruçam-se sobre suas angústias
Estremecem, sacodem-se, desabafam
Dúvidas...


Trecho de POETAS, OS DUVIDOSOS! Do Livro RARIDADES da escritora Evilângela Lima, participante da exposição ‪#‎MULHERIL‬ na Galeria de Arte Vitória Barros

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

“A cidade tinha pouca diversão. A única era o famoso “boi do Palmica”, com suas toadas e batuques e a voz de trovão do cantador.”
Trecho do Conto LÁ VEM O BOI DO PALMICA do livro CONTOS DA VOVÓ de Nilva Burjack participante da exposição ‪#‎Mulheril‬ na Galeria de Arte Vitória Barros.

Tudo é fugaz
o fogo e a água
amamentar o filho
ornar as orelhas
e o batom vermelho
camufla verdades.
Trecho da poesia "Mulher ao Espelho" do livro ESPELHO DOS MEUS OLHOS de Francisca Cerqueira, escritora participante da exposição‪#‎Mulheril‬ na Galeria de Arte Vitória Barros.



Na roda do tempo,
Busco desesperado o ultimo por do sol,
Tocantins passa na janela,
No sereno das tuas lágrimas
Fica o cheiro dos teus cabelos.
Trecho da poesia SERENO do livro SEGREDO de Lara Borges, a escritora participa da exposição ‪#‎Mulheril‬ na Galeria de Arte Vitória Barros.


Eu sou assim,
metade furacão
metade querubim
fada,bruxa e princesa
todas numa mesma torre
aqui dentro de mim
eu sou assim tatuagem
dragão,borboleta,viagem
eu sou Alice numa invasão bárbara.
O fim de uma história sem fim.
Trecho da poesia POETA do livro INSTINTO DO TRAPÉZIO  de Eliane Soares , escritora participante da exposição ‪#‎Mulheril‬ na Galeria de Arte Vitória Barros.

“E desde então a alma da jovem perambulava pela cidade nas altas horas da noite. Os homens que passavam pela rua vindo do canela fina ou de outro local semelhante, ao vê-la, ficavam impressionados pela beleza da mulher e se aproximavam, puxavam conversa e lhe ofereciam para levá-la para casa.”
Trecho de MULHER DE BRANCO DA MEIA NOITE do Livro CONTOS FANTÁSTICOS DA AMAZÔNIA de Vânia Andrade, a escritora participa da exposição ‪#‎Mulheril‬ na Galeria de Arte Vitória Barros.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Centro de Educação Globo na Galeria de Arte Vitória Barros em visita a exposição #MULHERIL

Centro de Educação Globo na Galeria de Arte Vitória Barros em visita a exposição #MULHERIL com objetivo de adquirir conhecimento e enriquecimento cultural dos alunos, pois a exposição contribuirá para o complemento do conteúdo programático da disciplina do terceiro bimestre. 
Estiveram presente as artistas e escritoras Francisca Cerqueira, Lara Borges e Líris Pimentel, falando da proposta da exposição e de seus trabalhos.


segunda-feira, 17 de agosto de 2015


A escritora Evilângela Lima trocando experiência com os alunos da APAE. Momento importante para esta turma que visitou a Exposição ‪#‎Mulheril ‬na Galeria de Arte Vitória Barro

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

II Mulheril - frágil fortaleza

II MOSTRA DE MULHERES ARTISTAS
MULHERIL
FRÁGIL FORTALEZA

Em 2013, Vitória Barros – a artista visual que dá nome a galeria - quis homenagear as mulheres da cidade de Marabá com uma exposição exclusivamente composta por artistas mulheres. A proposta foi recebida com grande furor na comunidade feminina, pois conseguiu integrar as diversas áreas da criatividade sob o signo da sensibilidade da mulher. Independente das experiências vividas, várias mulheres puderam compartilhar suas perspectivas de mundo e, sobretudo, sua produção artística.
No dia 01 de agosto, sábado, a galeria novamente abriu ao público a segunda edição de Mulheril, com o tema frágil fortaleza, retomando o sempre atual conflito que acompanha a vida da maioria entre nós. Tal qual a diversidade do tema, a mostra trouxe uma diversidade de expressões artísticas numa intensa programação que segue até o final do mês.
Nossas artistas, prepararam uma pequena biografia, e abaixo se apresentam.


Não se pode conceber a História da Arte sem a presença da mulher. Nos primórdios, servíamos à inspiração dos artistas, um papel passivo que não coube em nosso espírito, dinâmico e criativo. À margem desse processo por tanto tempo, hoje não nos vemos mas apenas como musas inspiradoras – felizmente, papel antiquado na contemporaneidade.
A mostra MULHERIL – Frágil Fortaleza, repleta de trabalhos de mulheres artistas, é uma prova disto. Aqui, as mulheres expressam o olhar de sua época e a insistência feminina em participar do mundo e do período em que vivem por meio da criação artística, um meio potencialmente subversivo, assim como é a própria mulher.

texto de apresentação,
Ana Maria Martins (Historiadora)



CREUZA SALAME, escritora e artista visual
Apresenta: Intervenção com bonecos
Livro: ‘Vivências’, ‘Algumas verdades’ e ‘Crônicas e poesias’

Nasceu na cidade de igarapé-Açu, no povoado de São João do Jabuti, no Pará, n ano de 1940.
Como escritora, publicou os livros ‘Crônicas e Poesia’ (2013), ‘Algumas verdades’ (2014) e ‘Vivências’ (2015), os dois últimos pelo Projeto Tocaiúnas, de literatura marabaense.
Sua produção nas artes visuais mantem relação com sua antiga profissão, costureira. O pensamento construtivo e a pulsão pela criação de novas relações já lhe rendeu cerca de sete exposições, dentre as quais na Galeria de Artes Vitória Barros expos pelo Projeto Coletiva de Verão a exposição “Lugar de Flores” (2011), em 2012 a exposição ‘RECORTES’ e “Cá com meus Botões” em 2014; No mesmo ano participou da VI Amostra Individual de Artes na Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo; E também, a exposição ‘Rea-Atividade’ (2013), no Espaço Cultural do PM, no Shopping Pátio Marabá.


EVILÂNGELA LIMA, escritora
Livro: ‘Raridades’ e ‘Filhas dos castanhais e outros contos’

Escrevo desde que nasci... Continuo até hoje fazendo diários secretos, de vez em quando são revelados...
Nasci em Itupiranga, filha de cearenses que residiam na Agrovila. Ainda bebê viemos para Marabá, onde estudei (sou professora), casei, tive filhos (três meninos-homens lindos), separei, trabalhei/trabalho e vivo cheia de grilos tilintando na minha cabeça.
Os grilos que azucrinam minha existência me permitiram viajar por pessoas e coisas que esbarro na caminhada, encarando-os com a loucura dos loucos posso transportá-los para o papel com a lucidez de quem cria histórias imaginárias de seres reais.


NILVA BURJACK: cantora e escritora
Apresenta: Pocket Show
Livro: ‘Contos da vovó’

Considerada uma das ‘Divas do Pará’, Nilva é colecionadora de troféus em festivais de música popular paraense, ao todo são vinte e cinco premiações. Além da sua produção independente, já participou de projetos de música importantes nacionalmente e na região, como o Projeto Pinxinguinha, o Projeto Divas do Pará, o FECAM – Festival da Canção em Marabá e também o Festival da Música Popular Paraense, produzido pela RBA.
Nascida na cidade de Marabá, divide-se entre a música e a pedagogia, aventurando-se pela escrita teve sua primeira publicação direcionada ao público infantil, os ‘Contos da Vovó”. Deixou marca na história da cidade quando compôs o hino do clube Águia de Marabá.
“Todas nós somos um pouco Maria do Rosário” – referência à música de sua composição Maria do Rosário, prêmio no III Festival da Música Popular Paraense.




VALDIRENE OLIVEIRA, performancer
Apresenta: Performance ‘Libido’

Eu sou a Wal Oliveira, tenho 36 anos, nasci em Araguatins no Goiás.
Sou artista circense, faço mensagens ao vivo, teatro e cantora gospel. Há 10 anos faço voluntariado no nosso ponto de cultura no bairro Liberdade, na Biblioteca Hozana Lopes de Abreu, onde sou coreógrafa de um grupo de jovens e adolescentes.
Sou feliz. Aproveito as oportunidades, valorizo a cada uma, por isso é uma honra participar desta exposição de mulheres!



ROSE PINHEIRO, escritora
Livro: ‘Sensibilidade e erotismo da alma’

A escritora e poeta começou a escrever na adolescência, inspirada pelo silencio das madrugadas. Já tendo publicado dois livros, o mais recente ‘Cárcere de uma paixão’ (2014) de poesia, possui alguns livros inéditos, entre eles infantis.                     
Rose ama escrever e suas inspirações são relacionadas aos fatos cotidianos das pessoas e na alegria das crianças.
“A poesia é uma explosão de sentimentos que revela em min, sonhos e desejos dos que estão eternamente apaixonados. Este livro e a minha visão sobre o amor pleno, amor de mãe, fraterno e do silêncio do coração que alegra e tortura as nossas almas”, explicou a escritora Rose Pinheiro em entrevista ao blog da ARMA (Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará)


LUSA SILVA, poetisa
Livro: ‘Proeza poética’ e ‘Cordel’

Lusinete Bezerra da Silva, ou Lusa Silva é professora pós-graduada em letras e educadora por vocação, e escritora de cordel. Seus objetivos na educação é incentivar a leitura e a escrita. Participou do projeto Tocaiúnas – Estímulo ao livro e a leitura I e II. Em abril deste ano lançou uma coletânea com textos dos alunos da Escola Paulo Freire, onde trabalha, em parceria com os alunos e professores da escola. 








Quem sou
Eu sou uma nordestina
Das Terras do lampião.
No final do cangaço,
Mudei-me pro Maranhão
Não nego minhas origens
Sou Marabaense de coração.

E nem queiram me perguntar,
O que mais gosto de fazer
Gosto de embalar numa rede
Com um bom livro pra ler
Com muita grana na conta
E pouca coisa pra fazer.

Sim, e ainda tem mais
Ir ao banco só pra sacar
Dormir bem despreocupada
Sem ter hora pra acordar
Ver sempre o pôr do sol,
Sentindo o cheiro do mar.

Porque sou das Terras
Do cangaço e do forró
Gosto de D+ do Pará
Do açaí e do carimbó
As vezes faço cordel
Iguaizinhos os de Brogodó.



ALEXANDRA DUARTE, fotógrafa
Apresenta: Fotos ‘badja ku mar’, África (2015)

Meu desejo de trabalhar com arte e comunicação me levou até a fotografia e o cinema. Atualmente trabalho na empresa TramaTeia e no coletivo de arte militante Co.Inspiração Amazônica, produzindo séries fotográficas e documentários.
Cheguei a estudar Publicidade e Propaganda e foi graças à experiência nesse curso que me dei conta da necessidade que sentia de produzir algo que tivesse um significado social e humano mais profundo que a arte comercial. Então fui pras Ciências Sociais, acreditando que essa formação me ajudaria a manter a mente aberta ao contraditório, contribuindo para a produção de um trabalho mais crítico.
Nunca pretendi fazer denúncia nem fotojornalismo, trabalho com fotonarrativas e minhas produções abrangem séries fotográficas em quilombos do Tocantins, comunidades indígenas, narrativas sobre o cotidiano de bairros periféricos que vivem à beira da Estrada de Ferro Carajás e, mais recentemente, modos de vida em comunidades tradicionais africanas.


FRANCISCA CERQUEIRA, poetisa
Livro: ‘Espelho dos meus olhos’

Mora em Marabá desde 1982, professora graduada em Letras-Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará-UFPA, atual Unifesspa. Escreve desde adolescente, mas publicou seu primeiro poema só em 2002, numa antologia de poesia da Associação de Escritores de Bragança Paulista-SP. Em 2013 foi agraciada com o primeiro lugar na categoria poesia em um concurso da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará, e a partir desse momento publicou vários poemas em Antologias.  Em 2015 publicou seu primeiro livro pelo Projeto Tocaiúnas da Associação de Escritores do Sul e Sudeste do Pará-AESSP da qual é membro. Além de professora, escritora, poeta, como a maioria das mulheres é dona de casa, mãe, e avó de uma linda princesa de quase quatro anos chamada Beatriz, sua paixão primeira neste momento. Gosta de ler, passear, confraternizar com os amigos, e levar a vida de maneira leve.


GLECIA SOUSA, poetisa
Livro: ‘Entre versos e rimas’ e ‘rios (de) versos’

Sou poetisa e educadora, nasci em 03 de Agosto de 1982, moro em Marabá desde 2009. Tenho um filho, seu nome é Glauber. A poesia para mim é uma fonte incessável de inspiração. E eu amo escrever meus poemas, ler poesia. É uma forma de viajar num mundo completamente diferente do que vivemos por isso me dá prazer. Tenho como inspiração os poetas Airton Souza, Eliane Soares, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Morais, Cecília Meireles, dentre outros.



LÍRIS PIMENTEL, fotógrafa
Apresenta: Fotografia 'evolução', da série ‘Fruto’

Marabaense, Lirís teve sua iniciação artística pela pintura, mas foi a fotografia que lhe despertou grande potencial. Sua primeira individual, a exposição ‘Fruto’ ocorrida na ARMA (Associação dos Artistas Plásticos de Marabá) em 2014, obteve boas críticas e lhe destacou na fotografia marabaense. Neste ano de 2015, foi selecionada no projeto de residências artística Atelier Aberto, do GAM (Galpão de Artes de Marabá) da qual deu origem a sua segunda exposição ‘Descamar’.
Entregue aos pincéis, às cores e às flores, algo indicava que não era só aquilo… a inquietação já pulsava… e a ressignificação do abandono das coisas impulsionava a artista Líris Pimentel a busca incansável da sensibilidade, da entrega, da intensidade do viver e do morrer, do ter e do perder, do início e do fim, cujo olhar ressaltou os contrastes entre aspereza e delicadeza humana e abandono ou acolhimento de elementos da vida… (Adaptado de Erika Adrienne Santos)


NÚBIA SURIANE, fotógrafa
Apresenta: três fotografias, sem título.

A fotografia me faz ver o mundo de uma forma muito especial, vejo a mulher como a melhor criação de Deus e me aproprio disto para as minhas criações.
Agora com 34 anos e 3 filhos eu levo um legado herdado por minha mãe, a fotógrafa Regina Suriani.





PATRÍCIA LUZ HOLANDA, escritora e pintora
Apresenta: Performance ‘É tempo de ser’

Natural de Belém do Pará, mora há mais de 17 anos em Marabá. Atua como arte educadora e professora de literatura em escolas municipais e estaduais de Marabá.
Desde 2012, atua como contadora de história em projetos que promovem a Leitura e o contato com poetas e artistas regionais, sendo premiada, em 2010, com 3º lugar no concurso Professor Poeta.
Vivenciando as variadas frentes da cultura em Marabá. Patrícia vem construindo parcerias com diversos projetos como o Projeto Rio de Encontros, no bairro Cabelo Seco, com o arte educador Dan Baron, e com Lara Borges, no Instituto Hozana Lopes de Abreu, promovendo encontros literários e roda de leitura, ambos em 2014; No ano de 2011, realizou parceria na composição musical do Grupo Flor do Campo, com o mestre Zé do Boi;
Contadora de histórias, poeta, artista plástica, mãe, acredita que “a arte toca e entende o outro pelo silencio”. Como educadora, defende que educadores possuem uma “aura” tão positiva que são capazes de transformara realidade pelo olhar, pelo amor e principalmente pela arte de doar


DEUZÉLI MIRANDA, cantora e educadora
Apresenta: Pocket Show 

Sou de Marabá-PA (sudeste) e cheguei em Belém-PA em 2005, e fui a priori pra estudar canto lírico  na Escola de música da Federal do Pará EMUFPA. No ano seguinte ingressei na Universidade Estadual do Pará-UEPA, no curso, Licenciatura Plena em Música e, em 2007, ingressei no Conservatório Carlos Gomes pra estudar violino.
Em 2012, participei do musical ‘O Rei Leão: O Ballet’, como coralista. E atualmente, sou educadora musical, no Colégio Jesus Maria e José, com Educação Infantil e Ensino Fundamental I, ministrando as disciplinas: musicalização infantil, canto coletivo infantil e flauta doce.
  

LARA BORGES, artista visual e escritora
Apresenta: Performance e instalação ‘todas as Marias’
Livro: ‘Alcova’ e ‘Segredo’

Produtora e gestora sociocultural, artista plástica, circense, escritora e poetisa.
SEGREDO, em seu primeiro livro propôs uma visão das várias facetas do comportamento humano. No segundo livro ALCOVA, nasce de uma ideia que fala do romantismo deslumbrante ressaltando a valorização humana. Participou também na ANTOLOGIA VOZES DO SARAU. Gosta de ler, fotografar e curte a boa música, viajar e fazer novas amizades.


ELIANA DE CAMARGO, farmacêutica
Apresenta: Mandalas

Farmacêutica de formação, artista por paixão, amante da natureza e das coisas simples da vida, curiosa, dedicada, divertida. Na busca pela harmonia encontrei nas mandalas a perfeita sintonia entre a relação homem e cosmos representada universalmente através de interações geométricas.





JOICE COSTA, estudante
Apresenta: duas obras, Retratos, técnica mista.

Nordestina, apaixonada por arte e cultura. Gosta bastante de animes, jogos, pintura e música.
É aluna de pintura a dois anos na Galeria, já tendo participado da coletiva Cirandar de Arte.





MARISOL NASCIMENTO, poetiza e produtora cultural
Livro: 'Embriaguez'

Marisol Nascimento é pedagoga, especialista em direitos humanos e diversidade, escritora e produtora cultural. Nasceu na cidade de São João de Miriti, no Rio de Janeiro, no ano de 1984, mas como ela mesmo diz se considera uma Parioca, uma mistura de Pará com Carioca. Foi vocalista da banda Os Feministas em 2009 na cidade de Belém-PA, produtora musical da banda Tábita Veloso & Os Forjadores em 2010, atuou na performance Tambatajá em 2012 na qual foi criada e idealizada a partir de um de seus poemas. É idealizadora do Projeto Toca Cultural, do Centro Cultural Toca do Manduquinha, em 2014, na cidade de Marabá, seu lar.
Atualmente, vem desenvolvendo um amplo trabalho na secretaria de cultura de Marabá, como coordenadora de cultura do município. Já participou de vários projetos e seu trabalho tem ganhado relevância ao contribuir com o enriquecimento da bagagem cultural da cidade de Marabá no Pará.


KATIUCIA OLIVEIRA, poetisa
Livro: ‘Poética do talvez’ e ‘Des verso’

Nasceu em Belém e vive em Marabá, cidade que a acolheu como se fosse filha natural. Professora de redação e literatura atua na rede estadual e privada. É uma apaixonada por linguagem, interessando-se tanto pela produção de textos científicos quanto literários.
O encantamento pela poesia começou desde a adolescência com os clássicos caderninhos de versos e após o contato com os grandes mestres da literatura nacional e estrangeira se percebeu inundada pela necessidade de escrever poemas. A produção poética a integra aos movimentos de literatura e artes na cidade de Marabá, fazendo com que se autodeclare militante da poesia do Brasil, estimulando o valor de sua gente e sua história.
Tem participação nas antologias Poesia do Brasil, Poeta mostra tua cara e Vozes do sarau, assim como nas duas edições do Projeto Tocaiúnas (2014/2015).


VÂNIA ANDRADE, escritora
Livro: ‘Pedro, Pedroca na Amazônia’ e ‘Contos fantásticos da Amazônia’

Natural de Fernandópolis, interior de São Paulo, reside na cidade de Marabá a cerca de 30 anos.
Graduada em Letras e especialização em Língua Portuguesa, pela Universidade Federal do Pará, campos Marabá. Presidente da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará, no biênio 2010-2012, ocupa a cadeira número 11, sua patrona é Cecília Meireles.
Escritora infanto-juvenil e contista, acredita em deus, na vida e nas pessoas, bem como na necessidade de incentivar a leitura como formação de cidadania.
Já realizou diversas publicações. Foi coautora do livro Marabá e suas lendas e crendices; publicou no boletim técnico (2013) da Casa de Cultura, o artigo ‘leitura prazerosa: ler um ato de cidadania’; Publicou nas antologias de contos da editora Rebra, Quitéria (port. - 2011/francês -2012), Monólogo: Matinta Perera (2012) e o  Lobisomem indígena (2014); além da Antologia: Ao Marulhar do Tocantins, contos e poema em prosa (2013); Antologia ALSSP – O Sobrado da Rua Onze (2014); Projeto Tocaiúnas 2 – livreto intitulado: Contos Fantásticos da Amazônia (2015). 


CÉLIA CARDOSO, pintora
Apresenta: duas obras sem título, óleo sobre tela.
As artes sempre me atraíram de tal forma que chego a passar as mais profundas emoções para minha pintura, onde coloco um dos meus sentimentos mais intensos, minha religiosidade, a minha fé.
Sou casada e tenho três filhos, natural do Ceará e tenho Marabá como minha morada.

Célia é aluna da turma de pintura da Galeria a mais de três anos.




ROSE MORAES, pintora
Apresenta: quatro obras Sem título, óleo sobre tela.

Meu nome é Rosineide de Jesus Moraes. Nasci em Altamira, Estado do Pará, no dia 24 de abril de 1976.
Aprecio todos os movimentos artísticos, porém me identifico com o modernismo, direcionando minha produção ao cotidiano econômico paraense. E dentro deste estilo, tenho o artista maranhense Valdonês Ribeiro como referência, pois sua pintura invoca a luta do homem, em seus diversos contextos sociais.
Gosto de tudo que é bom e bem feito. Gosto de desenhar e pintar. Respeito a Arte, acredito que ela tem vida. Penso muito antes de expressar meus pensamentos em forma de desenhos numa tela, pois toda arte toma forma, e não pode ser encarada com leviandade.

Rose é aluna de pintura da Galeria, e está conosco a três anos.



ELIANE SOARES, escritora
Livro: ‘Crisálida’, ‘Instinto do Trapézio’, ‘Lápis-lazúli’

Eliane Pereira Machado Soares, ou mais simplesmente, Eliane Soares, é um ser humano que gosta de amar e do Amor, e é por amor, somente por amor, que se engaja em muitos afazeres que incluem cuidar de sua família, fazer amigos, ser professora, escrever poesia e estimular o gosto pelas artes, pela escrita literária e pelo livro na cidade de Marabá dentro de uma visão crítica e politizada. Tem sua vida regida pela espontaneidade, a gentileza, a alegria, a amizade, apoiando e participando de todo fazer desinteressado que não busca a projeção pessoal e o lucro próprio, mas o bem comum, pois assume que: Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, Sem amor, eu nada seria...”


ASTA VIVACQUA, artista visual
Apresenta: Série 'Asas e raízes' (tela e escultura), 'Vênus saindo do ostracismo' (ao lado)

Asta Vivacqua é marabaense mas, viveu por mais de vinte anos em Goiás, onde consolidou sua carreira de artista plástica. Seu trabalho de forte tendência surrealista, gerou bastante impacto pela expressividade e qualidade de execução. É citada como uma das referência na escultura no estado do Goiás, sendo na época representada pela Galeria de Arte Bauhaus. Com a técnica do papier-mâché reproduziu em realismo uma série que explorava o universo mágico de bruxas e eremitas; também em papier-mché. Atualmente explora na pintura sua cosmovisão.


VITÓRIA BARROS, artista visual
Apresenta: Instalação Selves

Autodidata em artes plásticas, geografa por formação, Maria Vitória realizou diversas exposições individuais e coletivas tanto em Marabá, onde mantêm a Galeria de Arte de mesmo nome, desde 2002; como Rio de Janeiro e Belém, onde alcançou notável reconhecimento.
Sua aptidão com as artes visuais foi desperta muito cedo, porém sua primeira exposição foi em 2000, quando selecionada no VI Salão Unama de Pequenos Formatos, do qual participou novamente em 2006 e 2007. Foi prêmio aquisição, em 2006, no 25º Salão Arte Pará, mostra regional de reconhecimento nacional, sendo selecionada nas edições de 2007 e 2013.
Possui obras nos acervos da Fundação Casa da Cultura de Marabá (PA), Secretaria de Cultura de Marabá (PA), Galeria de Arte Graça Landeira e Casa da Memória da Universidade da Amazônia - Unama (Belém/PA), Fundação Rômulo Maiorana (Belém/PA), Escola Superior de Guerra (Rio de Janeiro/RJ).