segunda-feira, 7 de novembro de 2016

ARTES VISUAIS E REDES SOCIAIS




Você já imaginou ser retratado por um artista plástico, que nem era comum à nobreza dos séculos passados? Então, imagina a seguinte situação: ter sua foto de perfil da rede social sequestrada por um artista a fim de ser reproduzida numa pintura e exposta numa galeria de arte? Algumas pessoas tiveram esse privilégio pelas mãos do artista visual paraense João Cirilo. Ou seria isso um incômodo?
A polêmica série de retratos “No que você está pensando?” - mesma pergunta que a rede social Facebook costuma nos indagar ao entrarmos no site - é fruto da inquietação de Cirilo com o comportamento dos internautas diante das redes. Entre o público e o privado, há um intenso fluxo de uploads diários, para o qual “O Facebook é atualmente um planeta virtual de 1,15 bilhão de pessoas que gera em um dia, a média de 650 milhões de publicações, sendo que desse universo, 350 milhões são fotos. Postagens com essas características costumam ser as mais populares, as que são mais visualizadas e tendem a receber mais ‘curtidas’ e ‘compartilhamentos’, elementos que são verdadeiras moedas de troca nesse universo”, assim escreve o artista sobre o trabalho.



Com uma trajetória dedicada ao desenho, João Cirilo mergulhou numa experiência desafiadora em 2012, quando iniciou a referida série de retratos pintados em acrílica sobre tela. Rostos femininos iluminados e multicoloridos foram apropriados ao repertório do artista após um árduo estudo da pintura clássica para a reprodução dos retratos sequestrados nas redes, o famoso selfie.
Pela primeira vez as telas serão exposta ao público, na cidade de Marabá, na Galeria de Arte Vitória Barros, com abertura marcada para o dia 18/11, às 19h. O artista aproveitará a vinda a cidade para realizar um curso livre sobre a técnica do Retrato à lápis de cor. “Não é necessário o domínio pleno do desenho, o curso é antes um lugar para a experimentação. Teremos um artista pesquisador para compartilhar seus estudos, o que pode ser muito enriquecedor para aqueles que são amantes do desenho, ou mesmo para àqueles que trabalham com design e arquitetura”, comenta Natacha Barros, curadora da exposição.
As inscrições estão sendo realizadas na Galeria Vitória Barros, e pelo telefone é possível garantir a participação realizando o cadastro de reserva de vaga, a fim de efetuar o pagamento somente no dia que inicia o curso.



Serviço
Exposição ‘No que você está pensando?: Arte em processo’, por João Cirilo
Abertura: 18 de novembro, às 19h.
Local: Galeria de Arte Vitória Barros - Av. Itacaiúnas, 1519, Novo Horizonte, Marabá.
Visitação: de 21 de novembro a 15 de janeiro de 2017.

Curso livre Retrato à lápis de cor
Investimento: R$ 30,00
Data: dias 16, 17 e 18 de novembro, de 18h às 20h, e no dia 19 (sábado) de 9h às 12h.
Reserva e informação: 3324 1258

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Sombras da minha cidade, Paula Corrêa

Sombras da minha cidade

Sombras da minha cidade traz a sucata como elemento criativo, cujas imagens e temas são revelados em um jogo de luz e sombra com as esculturas feitas desse material. A exposição foi inspirada por obras da dupla de artistas britânicos Tim Noble e Sue Webster. Antes da realização desse projeto, há algum tempo que já convivia com o acúmulo de sucata na oficina de meu esposo, vendo-a apenas como resíduo inútil de objetos já sem uso.
Nunca havia pensado na sucata como material artístico, até fazer minha primeira escultura, VeneraCão, realizada com correntes metálicas e peças de ventiladores. Pude perceber o quanto esse material está impregnado de história e significados pessoais ou culturais, abrindo muitas possibilidades à criação e à educação ambiental, que só seriam possíveis ao dar valor não somente a minhas próprias memórias, mas também às memórias dos objetos, mantendo uma relação íntima com a escolha da matéria.
O teatro de sombras me remete à infância – aos três anos de idade, minha família migrou da minha terra natal, Manaus (AM), para Santarém (PA); e de lá para Marabá (PA), aos seis anos. Tínhamos luz elétrica na época. Porém, nos períodos em que ela nos faltava, as luzes das velas acesas inspiravam brincadeiras com as sombras feitas pelas mãos. A escuridão alimentava nosso imaginário, contando lendas e inventando narrativas fantásticas.
Nesta exposição, tentei homenagear a cidade que acolheu a mim e minha família, elegendo temas ligados à memória coletiva local. Cada obra é formada tanto pela materialidade da sucata quanto pela imaterialidade das sombras. Estas últimas constroem imagens de sentimentos, memórias, experiências e traumas vividos na minha infância: sombras da cidade que conheci, sombras da cidade em que convivi. E sombras que ainda vivo.
Setembro de 2016,

Paula Corrêa.





visitação de 09/09 a 07/10/16


Sombras da minha cidade

Sombras da minha cidade traz a sucata como elemento criativo, cujas imagens e temas são revelados em um jogo de luz e sombra com as esculturas feitas desse material. A exposição foi inspirada por obras da dupla de artistas britânicos Tim Noble e Sue Webster. Antes da realização desse projeto, há algum tempo que já convivia com o acúmulo de sucata na oficina de meu esposo, vendo-a apenas como resíduo inútil de objetos já sem uso.
Nunca havia pensado na sucata como material artístico, até fazer minha primeira escultura, VeneraCão, realizada com correntes metálicas e peças de ventiladores. Pude perceber o quanto esse material está impregnado de história e significados pessoais ou culturais, abrindo muitas possibilidades à criação e à educação ambiental, que só seriam possíveis ao dar valor não somente a minhas próprias memórias, mas também às memórias dos objetos, mantendo uma relação íntima com a escolha da matéria.
O teatro de sombras me remete à infância – aos três anos de idade, minha família migrou da minha terra natal, Manaus (AM), para Santarém (PA); e de lá para Marabá (PA), aos seis anos. Tínhamos luz elétrica na época. Porém, nos períodos em que ela nos faltava, as luzes das velas acesas inspiravam brincadeiras com as sombras feitas pelas mãos. A escuridão alimentava nosso imaginário, contando lendas e inventando narrativas fantásticas.
Nesta exposição, tentei homenagear a cidade que acolheu a mim e minha família, elegendo temas ligados à memória coletiva local. Cada obra é formada tanto pela materialidade da sucata quanto pela imaterialidade das sombras. Estas últimas constroem imagens de sentimentos, memórias, experiências e traumas vividos na minha infância: sombras da cidade que conheci, sombras da cidade em que convivi. E sombras que ainda vivo.
Setembro de 2016,

Paula Corrêa.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Sombras da minha cidade e Stenção para além das grades, setembro da Galeria.


Na sexta-feira (09) a Galeria irá lançar as exposições Sombras da Minha Cidade, de Paula Correa e Stenção: para além das grades, de Bino Sousa. Ambas exposições são frutos do PRÊMIO PROEX DE ARTE E CULTURA 2015 da Universidade do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA, que realiza anualmente a seleção de projetos culturais de discentes da universidade, nas linguagens das artes visuais, artes cênicas, expressões populares, música, fotografia, literatura e audiovisual.
O prêmio de 2015 com realização no ano de 2016, teve na categoria artes visuais o maior número de projetos aprovados, no total de quatro seleções, tendo nestes nomes já conhecidos como é o caso de Rildo Brasil, discente de artes visuais, com o projeto Nanquin Amazônico, e Bino Sousa, aluno do curso de Letras, com o projeto acima citado.
Bino traz à Galeria Vitória Barros os registros fotográficos das ações realizadas nos muros de Marabá. Stenção é um projeto que visa experimentação plástica a partir das técnicas do grafite em que Bino constrói narrativas que dialogam com o imaginário mítico da cidade, ao todo são 12 murais que podem ser visitados pela cidade e vistos na galeria durante este mês de setembro.
Em Sombras da minha cidade, Paula Corrêa, discente do curso de artes visuais da UNIFESSPA, estreia a assinatura em uma exposição individual. No 5º semestre do curso, Paula já havia participado em exposições coletivas com fotografias, e neste projeto traz ao público um jogo elegante de luz e sombras. A artista provoca o espectador a partir de composições com peças de sucatas que milimetricamente são posicionadas para criar imagens bem conhecidas na região. As esculturas de luz e sucata trazem à tona discussões sobre meio ambiente, consumo e a ressignificação na arte.

A exposição terá abertura nesta sexta, dia 09 de setembro e permanece para visitação até o dia 07 de outubro.


Natacha Barros



quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Exposição de Lara Borges, Dos dias que vivi.



 Abrindo o segundo semestre de exposições na Galeria, a artista visual e produtora cultural marabaense, Lara Borges lançou a mostra "Dos dias que vivi" no último 05 de agosto, com curadoria de Natacha Barros.
A mostra trouxa três instalações bastante curiosas para o público, que se emocionou e interagiu. A exposição ficará até dia 02 de setembro.

Confira!



DIAS QUE VIVI

Esta exposição surge como um questionamento a respeito do feminino, sempre presente na produção de Lara Borges. Há anos a artista persegue uma forma essencialmente feminina, encontrada dos diversos estereótipos à complexidade de mulheres reais. Nessa busca, Lara se deparou com um universo de acúmulo, repetição e colecionismo, e neste caso não falo de objetos, mas de um repertório de histórias e personalidades que dizem respeito ao que se estabelece socialmente como o ser feminino.
Com uma boa dose de empatia, a artista desloca aos outros o protagonismo de sua própria obra, e a partir do que o outro é, e lhe permite acessar, constrói narrativas. Dos dias que vivi é composta por três instalações que dialogam com identidades e impressões sobre o tema do feminino. Em uma das proposições, Lara Borges convidou cinco mulheres para criarem penteadeiras a seu gosto. Tal mobiliário foi muito comum no século XIX; aqui, para além de sinônimo do cuidado com a aparência, é também santuário de pequenos orgulhos, cada qual com sua ideia e imagem, inventando e se reconhecendo dentro ou fora de quaisquer padrões ou estereótipos ilusórios. Ao jogar com espelhos e maquiagens a artista oculta pessoas na pele dos seus objetos e oferece ao público perguntas sobre aparência e ilusão.
 
Natacha Barros




quarta-feira, 20 de julho de 2016

O mês está acabando e a exposição Um Tanto de Nós está chegando ao fim.

Desde o início de junho tivemos na Galeria a presença da equipe da Associação FotoAtiva, com Camila Fialho, Rodrigo José, Irene Almeida e Adriele Silva para a apresentação da mostra Um Tanto de Nós – um ano depois. A exposição trouxe a Marabá a experiência de quatro jovens artistas no projeto de residência Dois de cá, dois de lá.


Para conhecer mais sobre o trabalho da FotoAtiva, acesse o link abaixo

http://www.fotoativa.org.br/


foto: rodrigo josé



Um tanto de Nós, um ano depois


A exposição Um Tanto de nós marcou o encerramento do projeto Fotoativa em Residência: dois de cá, dois de lá, realizado pela Associação Fotoativa, em Belém/ PA 2015, em uma última imersão criativa no Museu da UFPA, através do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais, em sua 11a edição. Sob a orientação curatorial de Alexandre Sequeira e Armando Queiroz, reuniu os trabalhos de Débora Flor (PA), Malu Teodoro (RO), Randolpho Lamonier (MG) e Wellington Romário Alves (PA) que, ao longo de dois meses, imergiram em vivências, experimentações e trocas artísticas junto com outros artistas e agentes culturais da cena belenense.
Um ano depois, Um Tanto de Nós ganha desenho outro em itinerância para Marabá a convite da Galeria de Arte Vitória Barros que a recebe agora em sua sede.
Revisitar estes trabalhos passado exato um ano desde sua exibição pública para esta montagem abre outras portas de afetos, traz novos cruzamentos, brinca ao remontar o tempo e narrar variantes de uma memória que continua a reverberar dentro de cada um dos artistas e, claro, de seus trabalhos.
O Escuro do Rio, de Randolpho Lamonier, lança o espectador em um deslizar por entre veias da memória d’água desde a Baía do Guarajá, o grande rio-mar que circunda Belém e a Ilha de Cotijuba, nesta grande cidade-arquipélago fragmentada. Encantarias, respiros e mergulhos nas profundezas do imaginário amazônida visitadas pelo artista. Um corpo que submerge e volta à superfície e se entrega e se distancia e nada mais um pouco e volta a mergulhar. 
Desde as águas barrentas, submergimos num mundo de sonhos. Débora Flor desdobra sua experiência com Dandara, na Ilha do Marajó, em novas peças, um rearranjo de recordações que vem a se somar ao conjunto. O Livro dos Sonhos envolto pelo mosquiteiro ambienta o pequeno universo criado através do encontro entre as duas meninas, crianças-moças, Dandara e Flor. O lençol que um dia cobriu o corpo, agora conforma-se no branco da sala em um Céu azul sonhado por Dandara, sem estrelas, mas coberto de flores. Na parede, sobreposição de tempos e lembranças de encontros e brincadeiras, fotografias esfumaçadas. Na televisão, o silêncio da despedida, da separação de um tempo que não volta mais, mas que é guardado como relíquia do vivido, em recônditos de ternuras.
Do sonho, somos convidados a visitar memórias estreladas. Malu Teodoro constrói pequenas constelações de afetos a partir de um imenso repertório fragmentado de experiências que num fio temporal não têm mais antes ou depois. Apenas é. O véu opaco encobre/ descobre esses íntimos então revelados em pequenos formatos. Costuras de relações, anotações, mapas de descaminhos reencantados. Uma pequena caixa de lembranças de um tempo sem tempo e sem fronteiras que desliza em direção ao Norte de suas origens, do reencontro consigo mesma. Uma bússola que aponta para Porto Velho, de onde veio, para onde foi, onde está Malu.
Para fechar, num diálogo com reminiscências ancestrais, a carta de Wellington Romário. Rasgada pelos sopros do vento da antiga residência que virou museu, agora é outra vez costurada. Marca o pulsar das revoltas que não se calam e vociferam com senhores que não existem mais, mas cujas marcas ainda latejam na pele negra dos descendentes de escravos outrora desenraizados de terras distantes e aqui instalados. Escrita de um punho certeiro, traz a história de seus antepassados ativada pela ambiência do Palacete Augusto Montenegro que abrigou a exposição precedente. O Acervo Particular brinca com achados-relíquias e tempos entrelaçados. Memórias ficcionais intensificam o diálogo entre o senhor-patrão e o escravo que não brinca mais. Encerra em si um ciclo, abre outro que renasce liberto e afirma sua voz.
Viver ou Narrar, para consulta dos olhos e das mãos, tece um pouco do que foi esses dois meses de convivência e criação entre Flor, Malu, Roma e Randolpho e mais tantos que de alguma forma fizeram parte desta vivência-residência artística que aqui se materializa enquanto exposição, com Um Tanto de Nós, de cada um de nós, um ano depois.


por Camila Fialho
Belém, junho de 2016.

    

sábado, 18 de junho de 2016

Exposição “Um Tanto de Nós” na Galeria de Arte Vitória Barros



Pate-papo com Camila Fialho, Adriele Silva e Irene Almeida, marca abertura da exposição “Um Tanto de Nós” na Galeria de Arte Vitória Barros, que integra o Projeto “Fotoativa em Residência dois de cá dois de lá”, resultado de mais de dois meses de troca e interação entre quatro residentes. O objetivo da conversa é acionar saberes e compartilhar experiências artísticas, a exposição está aberta à visitação para público nos horários 8:00 às 12:00 e 14:00 às 18:00 horas.





quarta-feira, 1 de junho de 2016

Roda de Conversa FOTOJORNALISMO, com Ulisses Pompeu na Galeria de Arte Vitória Barros

FOTOJORNALISMO
com Ulisses Pompeu 

Hoje pela manhã na Galeria de Arte Vitoria Barros, mais uma Roda de Conversa, desta vez tratando sobre o tema FOTOJORNALISMO, a mesma foi ministrada pelo fotógrafo e jornalista Ulisses Pompeu dentro da programação do VII VER-A-CIDADE DE MARABÁ.
Estiveram presentes no bate-papo alunos e professores das escolas Geraldo Veloso, Acy Barros e Anísio Teixeira.

Pompeu compartilhou com os participantes, técnicas e experiências sobre tipos de textos, ângulos, iluminação, equipamentos e a respeito da história do FOTOJORNALISMO.





segunda-feira, 23 de maio de 2016

Ação Educativa - ateliê aberto “paisagens urbanas” com Bino Sousa na Galeria de Arte Vitória Barros

Bino Sousa realizou seu primeiro atelie aberto intitulado paisagens urbanas, que aconteceu neste ultimo sábado dia 21 de maio na Galeria de Arte Vitória Barros, A ação Educativa faz parte do projeto "Stenção: para além das grades"PROEX/Unifesspa, e está inserido na programação do VII VER-A-CIDADE DE MARABÁ e 14° Semana Nacional de Museus.

Essa ação tem como principal objetivo integrar a comunidade nas práticas da produção artística.
Pois na mesma Bino comentou sobre toda sua produção atual, recebeu comentários e criticas acerca de sua pesquisa com grades de segurança, demonstrou como utilizar a grade como  stencil e como constrói seu discurso para cada  mural. Os alunos e artistas participaram dando sugestões para os próximos grafites. 









sexta-feira, 20 de maio de 2016

Oficina Reutilizável

Na oficina a artista Lara Borges mostrou para os participantes outros significados para objetos já utilizado, fazendo parte da programação do VII VER_A-CIDADE DE MARABÁ e 14° Semana Nacional Museus na Galeria de Arte Vitória Barros.


RODA DE CONVERSA: “FRAGMENTOS DE LISBOA – PORTUGAL” com GENISON OLIVEIRA na Galeria de Arte Vitória Barros

Roda de Conversa: Gravuras Digitais "FRAGMENTOS DE LISBOA-PORTUGAL"
com Genison Oliveira artista visual


O artista compartilhou sua experiência fotográfica em Portugal com a turma de estudantes da Escola Acy Barros, Genison falou sobre a importância da fotografia para sua produção artística, sobre a apropriação deste suporte para suas experimentações. A conversa também se debruçou sobre   reflexões acerca da  arte e estética contemporânea. 
A Roda de Conversa faz parte da programação da 14ª Semana  Nacional de Museus dentro da VII MOSTRA FOTOGRÁFICA VER-A-CIDADE de Marabá.  





quinta-feira, 19 de maio de 2016

segunda-feira, 2 de maio de 2016

ABRIL É UM MÊS TODO ESPECIAL PARA A GALERIA.


Podemos até dizer que março é um mês auspicioso por ser nosso aniversário, porém é em abril que ficamos mais alvoroçadas, e a razão do nosso ânimo: VER-A-CIDADE!
Há sete anos empreendemos este projeto com o objetivo de estender a participação do nosso público, mudando o passivo de espectador para narrador, convocando-os a mostrar Marabá sob múltiplos olhares. Não importa que equipamento ou o quanto de experiência fotográfica tenha, todos podem se inscrever, importante mesmo é a criatividade!
Este ano tivemos 72 fotografias selecionadas de 42 dos inscritos, mas não é só fotografia que faz o VER-A-CIDADE:

AS MEMÓRIAS DE MARABÁ

Criado a partir de um projeto pedagógico do artista visual e professor Alixa, com os alunos do Campus de Marabá da UFPA (hoje Unifesspa), o VER-A-CIDADE foi se transformando ao longo destes anos e, em 2016, nós apresentamos um evento que pretende mais que mostrar a cidade, queremos mostrar as intercessões que a arte nos favorece. A VII mostra fotográfica trouxe junto ao tema GESTOS URBANOS, o artista visual marabaense Antônio Botelho para gestar um desses paralelos entre as linguagens contemporâneas da arte e a nossa memória citadina.
A instalação Faces do Araguaia exibe um dos hiatos mais polêmicos da nossa região, a Guerrilha do Araguaia, ocorrida nos idos de 1960/70. Botelho faz da ausência um convite à interação do público com o passado. Em duas salas, o artista provoca o espectador ao suscitar às tensões infligidas à Amazônia. Imagens e áudios completam a sensação de terror que ainda vive na memória de muitos paraenses, e estão presentes nas falas de personagens dessa história através de trechos do documentário Araguaia: campo sagrado (2013), de Paulo Fonteles Filho com direção do cineasta Evandro Medeiros, incorporados à instalação.
Ainda sobre o tema do Araguaia, Botelho participará junto aos convidados Janailson Macêdo (historiador e escritor paraibano radicado em Marabá) e Evandro Medeiros (cineasta paraense) na segunda RODA DE CONVERSA da programação do VER-A-CIDADE, onde cada um falará um pouco sobre as afetações da guerrilha em suas produções artísticas.

foto: ulisses pompeu

PROGRAMAÇÃO

O VII VER-A-CIDADE traz ao público uma programação extensa durante as seis semanas de exposição, da qual parte dela está inclusa na 14ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo IBRAM (Instituto brasileiro de Museus) em comemoração ao dia internacional de Museus,18 de maio. Com curadoria de Natacha Barros, a programação se divide nos seguintes nichos: rodas de conversa, mediação cultural, exibição de filmes, ateliê aberto e oficinas.
Iniciamos com uma RODA DE CONVERSA especial com a professora Ionete Lopes, que nos apresentou o relato sobre a sua experiência na montagem do espetáculo teatral ‘Morte e Vida Severina’, uma adaptação do texto homônimo de João Cabral de Melo Neto (1920-1999). Ao todo serão quatro RODAS DE CONVERSAS sob a mediação da gestora cultural Deize Botelho, entre as quais teremos Genison Oliveira, artista visual, e o jornalista Ulisses Pompeu.
No dia 07 de abril, o professor Gil Vieira Costa (Artes visuais/Unifesspa) realizará mais uma atividade de seu projeto de extensão “Mediações Culturais”, que objetiva orientar educadores a utilizarem as visitações aos espaços culturais e exposições de arte como ferramenta pedagógica. A primeira atividade do projeto, realizada na Galeria de Arte Vitória Barros no último 02 de abril, teve a presença de membros da Associação de Escritores do Sul e Sudeste do Pará que produziram textos poéticos em diálogo com as obras expostas na Mostra VB de Artes Visuais.
Para os amantes da sétima arte, selecionamos seis filmes que serão exibidos durante as segundas-feiras da mostra, às 19h. Os títulos a serem exibidos trazem em seus enredos personagens intensos, difíceis e meigos que vivenciam experiências insólitas tangenciadas pelas artes e tecnologias.
Aqueles que têm interesse em conhecer as atividades do Laboratório de Artes do Instituto de Arte Vitória Barros, abriremos nosso ateliê para crianças e adolescentes externarem suas criatividades, são três sábados de 09h às 12h, com inscrições gratuitas e vagas limitadas. E para os adultos, teremos oficinas, também gratuitas, uma delas ministrada pelo artista plástico Bino Sousa, que realizará uma das etapas do projeto “Stenção: para além das grades” contemplado pelo Prêmio PROEX de arte e cultura - Unifesspa/2016.

Se programem e tragam os amigos, são 17 atividades gratuitas oferecidas à cidade!


 A exposição fica em exibição até o dia 11 de junho.

#veracidademaraba





texto: natacha barros

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Primeira RODA DE CONVERSA do VER-A-CIDADE de Marabá traz Ionete Lopes para conversar sobre Teatro e Literatura!

#veracidademaraba

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Mostra VB de Artes Visuais

DOMINGOS NUNES
Debulhando feijão, 2016
Txt: Lusa Silva
A obra e o poema
A convite do prof. Gil Vieira Costa
Participei deste grandioso evento
Intitulado de "Diálogos poéticos".
Agradeço a Iêda com meu repente.
A nossa Galeria Artes Vitória Barros
E a todos que estiveram presente.
As obras de domingos Nunes
Em meio a toda esta beleza,
Atraiu logo a minha atenção,
Por retratar a nossa natureza
A vida pacata de Castanheiro
Com simplicidade e clareza.
São obras de grande relevância
Para a preservação da memórias
Mostra o dia a dia dos Castanhais
Do Castanheiro em sua trajetória
São registros muito importante
São obras que contam histórias.

EMEF PROFª DORALICE DE ANDRADE VIEIRA em visita a Galeria de Arte Vitória Barros na Mostra VB de Artes Visuais , proporcionando um momento de reflexão sobre as obras.


terça-feira, 12 de abril de 2016

A mostra fotográfica Ver-a-cidade de Marabá está próxima.Não perca essa oportunidade, ainda dá tempo!
Inscrições gratuitas até 15 de Abril/2016
Abertura da Mostra 27 de Abril/2016
Foto: Francisca Lopes
Titulo: Coisas raras
Ver-a-Cidade , 2013

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Prorrogação das inscrições da VII mostra fotográfica Ver-a-cidade de Marabá

As inscrições foram prorrogadas!
Você tem até o dia 15 de abril para trazer suas fotografias e participar da mostra fotográfica Ver-a-cidade.
Traga seu material digital e impresso até a Galeria, a inscrição é GRATUITA.
Cronograma atualizado:
Inscrições até 15/04/16
Seleção dia 20/04
Divulgação dos selecionados dia 23/04
ABERTURA da exposição 27/04
Não perca essa oportunidade, ainda dá tempo!
FAÇA OS DOWNLOADS: